cover
Tocando Agora:

MP denuncia 18 suspeitos de envolvimento em onda de atos criminosos na Grande Florianópolis

Eles devem responder por tráfico, roubo e incêndio, entre outros. Em 19 de outubro, criminosos colocaram fogo em veículos e barricadas. Incêndios criminosos...

MP denuncia 18 suspeitos de envolvimento em onda de atos criminosos na Grande Florianópolis
MP denuncia 18 suspeitos de envolvimento em onda de atos criminosos na Grande Florianópolis (Foto: Reprodução)

Eles devem responder por tráfico, roubo e incêndio, entre outros. Em 19 de outubro, criminosos colocaram fogo em veículos e barricadas. Incêndios criminosos bloqueiam vias na Grande Florianópolis Dezoito suspeitos de envolvimento nos atos criminosos registrados na Grande Florianópolis em 19 de outubro foram denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Eles devem responder por crimes como tráfico de drogas, roubo e incêndio (veja mais informações abaixo). O Poder Judiciário afirmou que a denúncia chegou à Vara Criminal da Região Metropolitana. Porém, até 18h de quarta-feira (6), o juiz não havia decidido se a aceita ou não. Em caso afirmativo, os suspeitos viram réus. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Em 19 de outubro, estradas e acessos em diferentes pontos da região ficaram interditados por barricadas com fogo. Carros e um ônibus do transporte coletivo foram incendiados. Todos os 18 denunciados estão presos preventivamente. Eles integram um grupo criminoso, segundo o MPSC. A denúncia foi feita na terça (5). O Ministério Público afirmou que os atos tiveram o objetivo de instalar o caos, temor e comprometimento da segurança pública. Através de incêndios em veículos e em barricadas feitas com pneus, os criminosos fizeram obstruções em 21 pontos da Grande Florianópolis. Ainda conforme o MP, a intenção dos chefes da organização criminosa foi desviar a atenção das forças de segurança que atuavam na região da comunidade do Papaquara, que fica no Norte da Ilha de Santa Catarina. Esse local foi alvo de duas invasões, por ser dominado por um grupo rival, que seria responsável pela morte de um integrante da organização responsável pelos atos de 19 de outubro. Esse homem foi morto a tiros em São Paulo. Carro incendiado no Centro de Florianópolis Carolina Fernandes/NSC TV Como foram os atos criminosos Tudo começou na madrugada de 18 de outubro. Segundo a denúncia, à 1h10 integrantes do grupo criminoso invadiram a comunidade Papaquara, localizada no bairro Vargem Grande. Depois, fugiram em quatro veículos. Dois deles, foram encontrados em chamas e outro, abandonado na região. Duas balas perdidas atingiram um motorista de aplicativo. No dia seguinte, às 12h30, houve uma nova tentativa de invasão no Paparquara, com homens armados conduzindo dois veículos. Entre 12h58 e 17h12, foram registradas outras 21 ocorrências em vias públicas da Grande Florianópolis — duas em Palhoça, cinco em São José e 14 na capital. Esses atos criminosos impactaram a população, com paralisação do transporte público e impedimento aos cidadãos de acessarem as áreas afetadas. Armados, criminosos roubaram veículos e, por ordem dos chefes do grupo, deixaram-nos em chamas nas vias públicas. Dois dos denunciados foram presos em buscas após a primeira invasão à comunidade. Outros seis foram capturados após a segunda invasão. Os demais foram presos após ou ao praticarem os atentados nas vias públicas. Durante as investigações, policiais apreenderam drogas, armas e equipamentos utilizados para a prática dos crimes. De acordo com a participação de cada denunciado, eles foram acusados pelos seguintes crimes: promover ou integrar organização criminosa; tráfico de drogas; roubo majorado pelo emprego de arma de fogo; dano qualificado pelo emprego de substância inflamável; incêndio; conduzir veículo com capacidade psicomotora alterada; resistência; desobediência; porte ilegal de arma de fogo permitida ou de uso restrito; dirigir veículo sem habilitação. Além da condenação às penas previstas pelos crimes, o Ministério Público pede que os denunciados sejam condenados ao pagamento de indenização à sociedade no valor de R$ 1 milhão, em razão das consequências negativas da atuação da organização criminosa que integram e pela lesão ao direito difuso e coletivo à segurança pública. As investigações prosseguem para identificar outros autores dos atentados e integrantes da organização criminosa. Dinheiro, armas, balas e drogas são apreendidos em operação contra tráfico de drogas em SC Polícia Civil/Divulgação ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias